JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
A Associação CasaViva, fundada em abril de 1996, é uma entidade de direito privado, filantrópica e sem fins lucrativos. Atualmente, a CasaViva divide suas ações em duas perspectivas: a primeira, alinhada à reforma psiquiátrica, que põe fim ao histórico de maus tratos dentro dos hospitais psiquiátricos, supostamente responsáveis pelo cuidado de pessoas com transtornos mentais, mas que promoveram a barbárie para com seus usuários num passado próximo. A segunda perspectiva de ação institucional se concretiza, então, na mobilização de equipes multidisciplinares para o tratamento dos usuários de drogas, contando com um escopo atual de cinco projetos distintos, destinados à ações plurais que abarcam as toxicomanias.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

1 ano sem Wulmar: "os bons morrem jovens"

Wulmar dos Santos Bastos Junior faleceu no dia 15 de dezembro de 2009.

Para a Associação CasaViva, um ano de intenso vazio e saudade, mas também de muitas homenagens, lembranças, continuidade e execução de suas ações de redução de danos, prevenção de DSTs, HIV/AIDS e Hepatites Virais.

Seus ensinamentos, sua experiência e sua dedicação ficarão eternamente registrados na história da Associação CasaViva
 
                        "Acabou indo embora cedo demais!"

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OS BONS MORREM JOVENS
Composição: Renato Russo

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
[...]
Só que você foi embora...
Cedo demais!
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...
Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...
Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mas eu sei
Que você está bem agora
Só que neste mundo
O verão acabou.
Cedo demais! 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Associação CasaVIVA na CAMINHADA PELA VIDA

A Associação CasaViva participou da Caminhada pela Vida, o primeiro ato de enfrentamento a AIDS de Juiz de Fora. O dia 1 de dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS e a campanha do Programa Municipal de DST/AIDS tem como objetivo:
  • dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/AIDS;
  • combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • fazer com que os jovens reflitam sobre seus comportamentos.


A campanha tem como objetivo reduzir o preconceito em relação aqueles que vivem ou convivem com o HIV/AIDS.
PRECONCEITO?
TÁ POR FORA.
PREVENÇÃO!
TÁ POR DENTRO.


Até o dia 03 de dezembro (sexta-feira) haverá um Mutirão de Testagem para HIV, com resultados em 24 horas, no CTA/COAS - 7° andar PAM Marechal, de 08:00 às 17:00. Para realizar o exame:
  • Não é necessário pedido médico;
  • Não é necessário estar de jejum;
  • Poderão ser realizados também exames de Sífilis e Hepatites B e C;
  • A coleta será realizada sem necessidade de palestra;
  • Os exames são gratuitos e sigilosos.
Além disso, o stand para orientações sobre DSTs e AIDS e distribuição de insumos de prevenção funcionará até na sexta, dia 03. A Associação CasaViva estará divulgando o seu trabalho, oferecendo orientações e distribuição de material informativo e insumos de prevenção, no dia 02 de dezembro, no horário de 14:00 às 17:00. 


Os redutores de danos Zira e Walter na Caminhada pela Vida

Maise, assistente social da CasaViva, e Zira, redutora de danos da CasaViva.


A AIDS ESTÁ DISTANTE DE MIM, NÃO FAZ PARTE DO MEU MUNDO E NÃO ME INTERESSA.
SERÁ QUE ISSO É VERDADE?
SERÁ QUE ISSO NÃO DIZ RESPEITO A MIM? 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Encontro Nacional sobre Hepatites Virais

O Encontro Nacional sobre Hepatites Virais ocorreu em Salvador, nos dias 25 e 26 de novembro. A assistente social, Maise Cardoso de Oliveira, da Associação CasaViva e representante do FORUM ONG MINAS AIDS, participou do evento. O Encontro foi organizado pelo GLICH - Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual. 

 

Na abertura do evento, Rafael, do GLICH, fez uma breve homenagem a Wulmar, lembrando que a perda dele nos faz querer abraçar o trabalho com as Hepatites Virais (HV). O Encontro teve o caráter de mobilizar a todos para a ampliação das ações e projetos que visem prevenir as HVs, com ações voltadas para os parceiros de mulheres em pré-natal, as manicures, os salões de beleza e os tatuadores, entre outras.


 

Durante os debates, destacamos a importância de articulação de redes para um trabalho que considere as interfaces sociais, econômicas, culturais, políticas e ambientais. Além disso, o encontro serviu para lembrar a importãncia da prevenção de HIV, HV e Tuberculose.



"Temos que fazer barulho!" 
 Márcia Colombo
(Consultora Técnica do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais)

Aviso

Lembramos que em breve divulgaremos as fotos da Capacitação "Redução de Danos" e os trabalhos apresentados durante os dois dias do evento.

A ASSOCIAÇÃO CASAVIVA AGRADECE A TODOS QUE PARTICIPARAM DO EVENTO E CONTRIBUÍRAM PARA AMPLIAR E FORTALECER AS AÇÕES DE REDUÇÃO DE DANOS EM JUIZ DE FORA E REGIÃO!!!

Capacitação "Redução de Danos: saúde e cidadania" - DIA 17 DE NOVEMBRO



Christiane Zeitoune
O segundo dia da Capacitação em Redução de Danos teve início com a apresentação de Christiane da Mota Zeitoune, psicóloga do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas do Estado do Rio de Janeiro. Ela apresentou o trabalho de escuta psicanalítica sob a perspectiva da redução de danos, demonstrando a prática das conversações realizadas por ela com os menores infratores e seus familiares.
 
Priscila Oliveira


Em seguida, a psicóloga do projeto “A Adolescência na Ciranda da Vida: vivendo arte e compartilhando experiências”, Priscila Oliveira, apresentou o trabalho realizado com as adolescentes nas oficinas terapêuticas do Centro de Acolhimento à Infância e à Adolescência (CAIA/JF) e que tem como particularidade o trabalho de prevenção de DST/AIDS em associação com a arte e a psicanálise aplicada.
  






Douglas Nunes Abreu


Finalizando a mesa, Douglas Nunes Abreu, diretor técnico da CasaViva e do CAIA/JF, realizou uma explanação sobre “Quais danos queremos reduzir?”. Ele defendeu a ideia de que a drogadição é uma tentativa de tratamento do dano e do desamparo estrutural de cada sujeito, mas que sucumbe a palavra. Assim, um analista deve estar no mundo como analista cidadão para permitir e convocar o surgimento da palavra.   


 
Em seguida, Maiquel Fouchy, coordenador da GESTO, e as redutoras de danos da GESTO, Iracema Sant’Anna e Rosângela Vieira, organizaram a Oficina de Articulação dos Eixos Temáticos, na qual pequenos grupos de profissionais da assistência social e da saúde foram separados para realizar projetos que visassem ações de redução de danos em projetos e programas. Esse momento foi importante para que profissionais de diferentes serviços e instituições pudessem trocar experiências, informações e planos de ação.

Maiquel Fouchy

Márcia Colombo, Consultora Técnica do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais, realizou uma importante conferência apontando que o uso de drogas é um sintoma social complexo e multifatorial. Ela ressaltou que a abstinência não é uma exigência para acesso e atenção integral no âmbito do SUS e que é preciso pensar em novos instrumentos e tecnologias de intervenção a partir das vivências. Entre os desafios apontados por Márcia Colombo está a formalização da atuação do redutor de danos na rede de intervenção para que haja o compartilhamento de experiências e saberes.
Na mesa “Redutores de Danos”, Walter Cesário, redutor de danos da Associação CasaViva, falou sobre o trabalho de redução de danos com os profissionais do sexo nas ruas de Juiz de Fora. Ele demonstrou que dos 127 profissionais do sexo cadastrados no projeto, 78% são usuários de álcool e 6% são usuários de crack. Walter Cesário apresentou ainda os impasses e os avanços encontrados nos três meses de intervenções semanais através da “Rota da Camisinha”. Em seguida, Maria Lúcia Antônio, coordenadora do Grupo Solidariedade, de Belo Horizonte, apresentou a experiência da instituição em relação à redução de danos, apontando os resultados alcançados e as dificuldades a serem superadas. Entre os resultados estão o acesso e a receptividade dos usuários de drogas e das comunidades e a interlocução com as Unidades Básicas de Saúde. Para Maria Lúcia Antônio, entre as dificuldades estão o reconhecimento e efetivação da redução de danos como política pública de saúde e a sustentação de ações de advocacy.
Para encerrar o evento, contamos com a emocionada homenagem que José Eduardo Amorim proferiu a família de Wulmar dos Santos Bastos Junior. Com lembranças e palavras que tocaram a todos os presentes, ele lembrou a importância de Wulmar Bastos Junior para a redução de danos e do sentimento de paternidade com que ele acolhia seus amigos e parceiros de trabalho. Presenciaram essa homenagem Regina Bastos e seus filhos Igor e Laís e também os pais de Wulmar, D. Marli e Dr. Wulmar.
  
José Eduardo Amorim com Dr. Wulmar e D. Marli

Após essa homenagem, a banda Os Impacientes, do CAPS CasaViva, finalizou o evento com singular espontaneidade, cantando músicas próprias, entre elas “Doidão” e “Caia na Real”, que foram dedicadas ao Gestor de Saúde Mental José Eduardo Amorim e ao homenageado Wulmar dos Santos Bastos Junior.  

Capacitação "Redução de Danos: saúde e cidadania" - DIA 16 DE NOVEMBRO

A Capacitação "Redução de Danos: saúde e cidadania" ocorreu nos dias 16 e 17 de novembro de 2010 e foi um evento de grande importância para intensificar e criar novas ações de redução de danos em nosso município e região. O evento foi realizado no Auditório da Gerência Regional de Saúde e contou com o acolhimento de todos os profissionais do local, em especial da referência técnica Elizabeth Melo.


A abertura solene do evento teve a presença das seguintes autoridades: o Diretor da Gerência Regional de Saúde, Cláudio Reis e o Gestor de Saúde Mental de Juiz de Fora, José Eduardo Amorim.
Após a abertura, na primeira mesa, intitulada “Redução de Danos nos Projetos da Associação CasaViva”, a coordenadora da Associação CasaViva, Patrícia Matos Rodrigues, apresentou os trabalhos de redução de danos em execução na CasaViva, resgatou a origem internacional e nacional da redução de danos, localizando a história da instituição e relembrando a dedicação de Wulmar dos Santos Bastos Junior no campo da redução de danos. Em seguida, a supervisora da Associação CasaViva, Hermínia Bailes, discorreu sobre o trabalho com as profissionais do sexo em boates de Juiz de Fora, ressaltando as ações de redução de danos nas abordagens de campo denominadas “fala-ação”. Finalizando a mesa, a psicóloga da CasaViva, Cândida Lucas, relatou o trabalho realizado com as mulheres através das oficinas terapêuticas “Cá Entre Nós”, localizando a importância de ações que visem a promoção de saúde e o resgate da cidadania.
A mesa “Drogas: educação, saúde e cidadania” contou com a presença de Maiquel Fouchy, enfermeiro, pedagogo e coordenador da OSC Gesto, de Pelotas (RS) e das assistentes sociais da Associação CasaViva, Maise Cardoso de Oliveira e Priscila Segregio Carvalho Ramos. Maiquel Fouchy abordou a relação da saúde, da educação e da cidadania para pensar em estratégias inovadoras em redução de danos. Além disso, ele apresentou dois tipos de verdade no que diz respeito às drogas: a verdade histórica e a verdade idealizada. Maise Oliveira propôs a relação das políticas públicas defendendo que há uma complexidade da proteção social em todas as esferas. Assim, para pensar a melhoria da qualidade de vida ou do desenvolvimento social das famílias, é preciso tratar a questão de forma absolutamente integrada, especialmente na dependência química/drogas. Priscila Segregio apresentou o funcionamento da assistência social nos trabalhos da CasaViva através dos dispositivos de avaliação sócio-econômica, de reunião de família, de sala de espera, de orientação individual e de família e os encaminhamentos para outros serviços e para a rede de assistência e saúde de Juiz de Fora.
 
Patrícia Guércio
A mesa “Epidemiologia” contou com a presença de Patrícia Moura da Silva Guercio, epidemiologista do Programa Municipal de DST e AIDS de Juiz de Fora. Patrícia Guercio apresentou alguns dados epidemiológicos recentes do município e estabeleceu a relação destes com uso e abuso de álcool e outras drogas. Segundo ela, é preciso pensar o uso e abuso de álcool e outras drogas, juntamente com a questão da gravidez na adolescência e da prevenção do HIV/AIDS e DSTs na interação com fatores de vulnerabilidade individual e social. Elizabeth Angélica S. Melo Rebmann, referência técnica em DST/HIV/AIDS, representou a Coordenação Estadual de DST/AIDS de Minas Gerais e discorreu sobre dados epidemiológicos do Estado. Ela ressaltou ainda que em Juiz de Fora sete organizações não governamentais estão cadastradas junto a Coordenação Estadual de DST/AIDS e executam trabalhos de prevenção e promoção de saúde. Além disso, ela tratou dos avanços em 2010 no que tange a distribuição de medicamentos, no tratamento da lipodistrofia e no financiamento de projetos para prevenção e promoção de saúde, além do investimento extra para ações de casas de apoio.


Elizabeth Melo

A mesa sobre “Álcool e Outras Drogas” iniciou com a apresentação de Sônia Maria Netto Ramos, coordenadora do CAPS AD de Juiz de Fora. Ela apresentou o funcionamento do serviço de saúde e a direção teórica do CAPS AD da cidade, ressaltando a importância da escuta do mal-estar de cada sujeito durante o período de tratamento. Ela defendeu a ideia de que uma intervenção de redução de danos bem orientada pode levar a um quadro de abstinência. Em seguida, Tatiana Oliveira Tavares Pereira, psicóloga da Associação CasaViva, apresentou um caso clínico de alcoolismo acompanhado por ela desde o início dos trabalhos de redução de danos em um bairro da cidade e que exemplifica a importância da escuta do sujeito para além da droga. Ela ressaltou, com a apresentação do caso, que há uma particularidade na direção do tratamento de cada sujeito acolhido na CasaViva. Por fim, o psicólogo da CasaViva, Felipe Nery Coutinho Barreto, realizou intervenções acerca do crack e defendeu a importância da escuta do sujeito drogadicto a partir da perspectiva da redução de danos, apostando que este possa deslocar sua fala para além da sua relação com a droga e descobrir outras relações no campo social.

A mediadora Patrícia Matos, Felipe Barreto, Sônia Ramos e Tatiana Tavares

 Ao final deste primeiro dia do evento, Marcos Vinícius Amaral e Myriam Lacerda, do Espaço de Dança, fizeram uma apresentação cultural, encenando a coreografia intitulada “Pedaços de Mim”.  


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aviso aos Participantes do Evento "Redução de danos: saúde e cidadania"

A Associação CasaViva informa aos participantes do evento "Redução de danos: saúde e cidadania", ocorrido nos dias 16 e 17 de novembro, que estamos preparando o material apresentado para a publicação no blog. Contamos com a compreensão de todos, pois não temos como disponibilizar o material em Power Point direto no blog e será preciso passá-lo por um processo de conversão.
Em breve, divulgaremos o material!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vacinação Anti Hepatite B

No dia 08 de outubro de 2010, a Associação CasaViva, juntamente com as profissionais de Enfermagem da UBS Olavo Costa, promoveu a vacinação Anti Hepatite B das profissionais do sexo de uma boate de Juiz de Fora. A Associação CasaViva leva a redução de danos mensalmente para essas profissionais e buscou essa ação de vacinação para intensificar a prevenção. Além da vacina para Hepatite B, houve também a vacinação para febre amarela, anti rubéola e anti tetânica.

Patrícia (CASAVIVA), Vanessa (estagiária de enfermagem da UBS Olavo Costa), Érica (enfermeira da UBS Olavo Costa), Laise (estagiária de enfermagem da UBS) e Hermínia (CASAVIVA). 

A vacina para a Hepatite B é isenta de complicações e é realizada em 3 doses, sendo a segunda após 1 mês da primeira aplicação e a terceira 6 meses depois desta. A Associação CasaViva acompanhará as profissionais do sexo nessas 3 etapas de vacinação.

Mais informações sobre a Hepatite B:
  • Só a  Hepatite B tem vacina.
  • Saiba que é 100 vezes mais fácil pegar Hepatite B que o HIV.
  • Você pega dividindo a mesma agulha e seringa de outra pessoa e transando sem camisinha.
  • Para vacinar, não é preciso fazer nenhum exame.
  • Mesmo com gripe, HIV ou qualquer outro tipo de hepatite você pode tomar a vacina.
  • A vacina para a Hepatite B não transmite Hepatite e não altera a evolução da doença de quem já tem o vírus.

Vacine-se!
Proteja-se!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Capacitação da SES-MG


A palestrante Danniele Beatriz de Paiva
(Diretora da Gerência de Convênios)
abordou o tema da Celebração de Convênios.

 Em Belo Horizonte, nos dias 22 e 23 de setembro de 2010, participamos (Felipe Barreto, Maise Cardoso e Patrícia Matos) da "Capacitação para elaboração de projetos e prestação de contas" organizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). Na capacitação tivemos a chance de participar de debates sobre a situação da saúde, atualizar os números da epidemiologia em Minas e aprimorar os critérios para a elaboração de projetos, assim como conhecer o funcionamento da prestação de contas das instituições conveniadas. A capacitação teve como público-alvo os representantes das ONGs do Estado de Minas Gerais e aconteceu no Auditório da Subsecretaria da Vigilância em Saúde. A equipe da CASAVIVA teve oportunidades de contatos importantes para a continuidade do trabalho de redução de danos, especialmente com a psicóloga Maria  Lúcia, coordenadora do Grupo Solidariedade de BH.  


Os funcionários da SES-MG
Jorge Eustáquio e Renata Leandro
 acompanharam a palestra de Danniele.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Associação CasaViva no Rainbow Fest




No dia 14 de agosto de 2010 foi realizada em Juiz de Fora a décima terceira edição da Rainbow Fest. A Associação CasaViva marcou presença no evento voltado para a população LGBT.





A equipe teve como objetivo atentar a população para o sexo seguro e a prevenção de DSTs, HIV/AIDS e hepatites. Para proporcionar a prevenção dos participantes do evento foram distribuídos 864 preservativos masculinos, 300 sachês de gel lubrificante e material informativo, como folders e cartilhas. Além disso, a equipe divulgou as atividades oferecidas através dos projetos e informou a população da mudança de sede.
 

Cândida (psicóloga), Walter (redutor de danos), Priscila (psicóloga do CAIA), Hermínia (supervisora), Patrícia (coordenadora) e Maise (assistente social) no Rainbow Fest


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Início dos projetos da SES-MG na nova sede da Associação CASAVIVA


Cândida Lucas (psicóloga), Tatiana Tavares (psicóloga), Maise Cardoso (assistente social), Patrícia (psicóloga/coordenadora), Walter Cesário (redutor de danos), Patrick Gaedben (psicólogo), Felipe Barreto (psicólogo), Priscila Segregio (assistente social), Hermínia Bailes (fonoaudióloga/supervisora).


No dia 02 de agosto de 2010, a nova equipe da Associação CasaViva deu início a mais dois projetos em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. Os projetos são: Redução de Danos e a Prevenção Global e Sexualidade Feminina e Prevenção Global. 
O projeto REDUÇÃO DE DANOS E A PREVENÇÃO GLOBAL tem como objetivo oferecer atenção e apoio psicossocial a profissionais do sexo e às pessoas que consomem drogas, que vivem e/ou convivem com o HIV/AIDS, assim como para seus familiares, amigos, clientes e parceiros sexuais na melhoria da qualidade de vida da população beneficiada, contribuindo, dessa forma, para a redução de fatores de vulnerabilidade frente à contaminação pelo vírus HIV/AIDS e de outras doenças infecto contagiosas (Redução de Danos Ampliada).
O projeto SEXUALIDADE FEMININA E PREVENÇÃO GLOBAL promove ações que capacitem as mulheres a partir dos 12 anos para a melhoria das questões relativas à saúde e para a transformação das aspirações e necessidades da vida cotidiana, além de ações de atenção e apoio que visem prevenir o surgimento, a evoluçã e as deficiências funcionais em relação ao HIV/AIDS e outras doenças infecto contagiosas, contribuindo para a inclusão social, a geração de renda, o combate ao estigma, a discriminação, a violência contra a mulher e a redução dos fatores de vulnerabilidade individual, social e programática.